terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Nunca amei ninguém como te amo! Cap 151

Ela entrou no quarto, e se sentou ao meu lado na cama enquanto acomodava a Becky na mesma ainda dormindo.

-Feliz aniversário meu amor!<sorriu me puxando para um abraço em seguida>

-Obrigada Laísa!<disse rente ao seu ouvido>

Nos desvencilhamos do abraço, e ela me encarou bem de perto, sentia a sua respiração bater no meu rosto, e o seu perfume por mim, tão conhecido, invadir os meus poros sem um pingo de respeito, assim como ele sempre fez. Confesso que estar assim tão perto dela, fez o meu coração acelerar, mas não como antes, de forma mais branda, mas infelizmente era difícil renegar que o frio na barriga ainda estava ali. Ela avançou lentamente em direção aos meus lábios, foi tudo muito rápido, quando senti os nossos lábios ja estavam unidos em um selinho, que eu tratei de quebrar antes que ele se aprofundasse.



-Laísa, eu sou casada!<a encarei sentindo a minha respiração acelerada>

-Eu sei, sinto muito, n ão resisti!... Mas eu que e difícil para mim estar tão próximo, e tão longe de você!!

-Me desculpe, mas eu amo o meu marido, e infelizmente você faz parte do meu passado!

-Eu sei!... Sinto muito!<se lamentou novamente>

Senti que ela tinha ficado triste com as minhas palavras, mas infelizmente eu precisava ter foco, não era por que eu tinha brigado com o Bruno por causa de uma possível traição, que eu tenho certeza de que foi armada, que eu iria simplesmente cair nos braços, e na boca de outra pessoa, ainda mais esta pessoa sendo a Laísa, se eu caísse na dela, sei que provavelmente fraquejaria.

Ela olhava com os olhos brilhando para a minha filha, eu sempre soube que a Laísa gostava de crianças, mas ela não queria ter por causa da sua profissão, e de uma coisa a Laísa tinha consciência, ela sabia se cuidar, e mesmo tendo vários parceiros, ela nunca engravidou, ao contrario de mim.

-Ela e linda!<disse encarando a minha filha>

-Obrigada!

-Ela e realmente filha do Bruno?

-Esta na cara que não, mas ele cuida, e a ama como se fosse!

-Ele realmente parece ser um bom pai!... Voçe sabe quem e o pai biológico dela?

-Não!<baixei a cabeça>... Mas isso não importa, o importante e que ela tem a mim, e o Bruno para sempre que eu sei!

-Sem duvidas!... Quando eu o encontrei, você estava internada, em coma, a bebe tinha acabado de nascer, e ele estava tão babão, era lindo de se ver!... Ele a ama desde o primeiro minuto!

-Eu sei, não posso renegar isso!<disse e olhamos por alguns segundos a minha princesa ressonando ao nosso lado na cama>

Estar ao lado da Laisa, confesso que estava me deixando meio tensa, ela foi uma pessoa muito especial na minha vida, a primeira mulher na qual me relacionei, e a primeira na qual me senti a vontade de estar junta. Eu me apaixonei por ela, eu me apaixonei pelo seu jeito, pelo seu carinho, ela me conquistou rapidamente, e soube me fazer feliz ate aquele maldito dia. Laisa permanece com os mesmos olhos, com o mesmo sorriso, com o corpo ainda mais lindo, e sexy, ainda mais atraente, e exuberante, porem sinto que eu preciso, necessito, e devo me afastar dela, o máximo que eu puder.

-Mary, será que eu posso te fazer uma pergunta?<me encarou depois de um tempo>... Uma pergunta que esta entalada na minha garganta há muito mais de um ano?

-Eu já sei o que você vai perguntar!<a encarei>... Por que eu fui embora?

-Sim!

-Não sei te explicar Laísa, mas eu não poderia ficar la com vocês duas!... Você era uma presença constante do meu passado, e a Rubi do meu presente, eu gostava de você, assim como gostava dela...

-Gostava?<me encarou com o semblante triste>

-Eu ainda gosto de você, como uma boa amiga, como uma mulher incrível que mesmo tendo quase me destruído, se redimiu!

-Eu ainda te amo, como a dois anos atrás, te amo como nunca amei outra mulher na minha vida!... Mas eu respeito a sua decisão de me deixar, ou de não me amar mais!

-Eu queria não sentir tanto rancor de você, mais infelizmente ele ainda vive, mas eu o deixei de lado, para conseguir seguir em frente!... Você tem noticias da Rubi?

-Tenho!<sorriu abertamente>

-Nossa que sorriso mais, feliz?<sorrimos>

-Depois que você foi embora, nos brigamos muito, e depois acabamos nos envolvendo!<sorriu>... Namoramos por um tempo, e depois nos separamos, e voltamos, e separamos...

-Nossa ioiô?

-Sim, mas estamos nos falando novamente!

-Que bom!

-E você e o seu marido, o que houve?

-Bom, nos dois...

-Desculpa incomodar!<ouvi a voz do Mark>

-Ola meu anjo!<sorri ao vê-lo, e acho que com o movimento a minha filha acordou>

-Mai!

-Oi meu amor!<pareceu assustada ao olhar para os lados e ver pessoas desconhecidas>

-Babai?<esticou os bracinhos ainda deitada para que a pegasse>

-O babai esta em casa!

-Mas que princesa linda!<Laísa tocando em seu braço no qual ela recuou receosa>

-E titia meu amor!<a encarei>

-Itia?

-Sim!

-Nossa ela e muito esperta!

-Demais!

-Eu trouxe a mamadeira dela!<Mark sorriu>

-Mama ehh!<sorriu levantando os bracinhos>

-Que felicidade!<sorrimos>

Ficamos conversando no quarto, e a Becky estava começando a se acostumar com a “itia”, e o “itio”. Ela estava falante, e toda hora se metia na nossa conversa.
Já era mais de oito da manha quando o Mark disse que deveríamos ir embora. Arrumei as coisas que tinha espalhado, e em poucos minutos nos despedimos de todos, e seguimos para o carro, me acomodei no banco de trás com a minha filha, e eles dois na frente.
Estávamos no saguão despachando as malas, quando a Becky levantou o rostinho, e olhou para os lados, parecia procurar por alguém, olhei para ela e passei a mão no seu cabelinho, ela empurrou a minha mão e continuou atenta. Me distrai conversando a toa com a Laísa, enquanto o Mark despachava as minhas malas, e logo o meu embarque já estava autorizado, e a pedido do Mark, eu me adiantei com a Beky para o embarque.

-Bai!<disse olhando ao redor atentamente>

-O papai ta em casa vidinha da mamãe!<disse enquanto entregava o meu passaporte>

-Babai!<fez beicinho para chorar>

-Não chora meu amor, daqui a pouco vamos ver o seu pai!<tentei acalma-la antes que chorasse. Sei que mentir para a criança não e legal, mas eu não queria que ela chorasse>

Logo em seguida a Laísa apareceu, seguida pelo Mark, e em poucos minutos estávamos embarcando para New York.

Bruno on

Chegamos em uma pousada estranha, aquele lugar parecia ser mal assombrado, saído direto de um filme de terror. Entrei no lugar e logo encontrei uma senhora de meia idade, que estava lendo um jornal, ou coisa do tipo.

-Bom dia!<disse ela me encarou sorrindo>... Por acaso tem uma jovem hospedada aqui, com uma bebe de nove meses?

-Tinha ate pouco mais de cinco da manha, mas ela já foi embora!

-Já foi?

-Sim, um homem veio buscá-la!

-Um homem?

-Sim!

-Sabe me dizer como ele era?<senti o meu rosto aquecer, ela mal saiu de casa, e um homem já veio buscá-la?>

-Ele era alto, de cabelos meio grisalhos, tinha os olhos claros, era forte, não reparei muito nele!

-Tudo bem, muito obrigado!

Sai da pousada praticamente cuspindo fogo, quem seria o cara que estava com a minha mulher e com a minha filha? O que elas estavam fazendo com ele, e por quê? Será que ela me largou para fugir com outro cara? Mas por que ela faria isso, eu pensei que ela estivesse com raiva de mim pelo o que aconteceu, mas pelo visto, ela deve ter tido um motivo maior para ir embora.

Entrei no táxi muito puto, estava com raiva de mim, dela, da situação, enfim, de absolutamente tudo, e a única coisa que eu queria agora era chegar em casa, e quem sabe encontrá-la por la, ou infelizmente não, já que ela pode estar se divertindo com um cara qualquer.

Cheguei no aeroporto, acertei a corrida com o taxista, e entrei tentando ser o mais discreto possível, porem ainda parei para atender alguns poucos fãs que estavam por ali.
Senti um aperto no peito enquanto me encaminhava para o despache de malas, iria pegar o jatinho, então seria coisa rápida. Olhei de relance para o outro lado, e me pareceu ter visto alguém conhecido, na realidade uma mulher, olhei direito e sim, era a Laísa, ate pensei em ir falar com ela, mas infelizmente eu não estava com cabeça para isso. Despachei as minha malas, e em poucos minutos, já estava me acomodando na aeronave.

A viagem foi tranquila, bom ao menos ela, por que eu não estava nem um pouco tranqüilo, estava agitado, com raiva, estava receoso, e a única coisa que eu queria, era beijar a minha bebe, minha princesinha, a minha Angel, e saber o que esta acontecendo, o por que a Mary esta com outro cara, se ela esta por livre e espontânea vontade, eu se a minha mulher, e a minha filha estão em perigo.

-Será que elas estão em perigo?<perguntei a mim mesmo, porem agora não conseguiria fazer nada, já estava no avião>

A única coisa que eu teria, e poderia fazer, e esperar, esperar pousar em Los Angeles, ligar para o Dre, e vê o que poderíamos fazer. Depois de mais de 4 horas de angustia, já em terra firme a primeira coisa que eu fiz foi ligar para o Dre, e para o Ryan.

-Meu amigo, eu preciso da sua ajuda!

-O que foi cara, já voltou para Los Angeles?... O Eric me contou o que aconteceu, que mancada!!

-Pois e, e agora eu não sei onde elas estão!.. Eu fui na pousada, mas ela já não estava, a mulher me disse que saiu com um cara...

-Um cara?

-E, mas eu não sei, se foi por que ela quis, ou não!

-Voçe esta insinuando que...

-Sim, ela e a minha filha podem ter sido sequestradas, eu não sei, Ryan, eu vou surtar!<disse sentindo a minha garganta dar um no>

-Calma Bruno, onde você esta?

-Ainda estou no aeroporto, quero voltar para Orlando agora, quero que você e o Dre venham comigo, por favor!

-Claro, eu vou ligar para o Dre, e vou tentar providenciar tudo para voltarmos para Orlando!

O Ryan desligou, e eu fiquei ali, me sentindo sozinho, com receio, agoniado, eu não queria aceitar que ela poderia estar com outro cara, isso não, não por que queira, ela me ama, ou amava. A minha maior agonia era em relação a minha filha, a minha pequena, eu não iria conseguir me ver sem ela.
Tinha se passado alguns minutos, quando vi o Ryan se aproximar acompanhado do Dre, eles pareciam estar aflitos assim como eu. Os encarei, estava em pânico, sentindo o meu coração apertado, parecia que tinha um força estranha o apertando de forma que o meu ar estava começando a faltar.

Mary on


A viagem estava sendo tranquila, estávamos conversando , e a Becky estava quietinha olhando pela janela, e a cada cinco minutos chamava pelo pai, e ameaça começar a chorar.

-Mary, ate quando você vai ficar afastada dele?<Laísa me encarou>

-Eu não sei, fiquei magoada com a sua mentira!

-Mas você sabe que provavelmente ele não tenha te traído, não e?

-Disso, eu tenho quase certeza!

-Se eu fosse você ligava para ele assim que chegasse em NY!<Mark me encarou>

-Não, isso não...

-Sera Melhor Mary!... Sabe que sou o seu amigo, e procuro te compreender sempre, mas agora, você precisa pensar no lado dele, em relação a filha, ele deve estar louco!

-Eu tenho certeza que sim!

-Então meu amor, liga para ele!<vi a dor nos olhos da  Laísa ao me pedir para ligar para ele>... Sabe que a única coisa que eu queria agora, era poder estar ao seu lado, poder tentar ser feliz com voçe, seria um prazer se você quisesse claro, ter esta menina linda, afinal você sabe que amo crianças!... Mas ele e o seu marido, você o ama, ele a ama!

-Obrigada Laísa!

-Só um minuto, que papo foi este?<o Mark nos encarou surpresa, Laísa, e eu nos encaramos, e sorrimos>

-Lembra quando eu te disse que era apaixonada por uma mulher linda no Brasil?<disse olhando dentro dos seus olhos>... Que ela tinha sido a primeira mulher na minha vida, a única mulher pela qual fui apaixonada...

-E que ela te apunhalou pelas costas?

-Sim!<Laísa assumiu, com o semblante triste>

-Não creio!... Mulher senti tanto ódio de você...

-E, mas já passou, eu não guardo rancor da Laísa, e espero que nem ela de mim!

-Nunca, jamais Mary, eu nunca amei alguém, como eu te amo!

-Obrigada!

Depois de umas quase três horas de vôo, chegamos a NY era a minha primeira vez ali, a cidade era linda, e muito movimentada por sinal.

Depois de algumas horas juntos, a Becky ate aceitou ir no colo da Laísa, que claro ficou toda boba com a menina em seus braços. Seguimos para o estacionamento, onde tinha um motorista a nossa espera, em um belíssimos carro. Ele acomodou as nossas malas no bagageiro, enquanto entravamos todos no carro, a Laísa, eu e a minha filha atrás, e o Mark no banco da frente. 
O caminho ate o apartamento do Mark foi tranqüilo, estávamos conversando , enquanto a minha filha não tirava os olhos da rua, e as vezes chamava pelo pai, fato este que fazia os dois me encararem com olhar de cobrança, revirei os olhos, e decidi não esperar chegar no apartamento do Mark para ligar para o Bruno. 
Peguei o aparelho, e a minha filha logo me encarou, eu sorri para ela, e beijei a sua testa.

-Vamos falar com o papai?<sorri>

-Babai?<sorriu>... EHHHHH!<sorrimos>

-Que princesa mais linda!<Laísa passou a mão nos seus cabelinhos>

Disquei o seu numero, e so precisou de apenas um toque, para que ele me atendesse.

-MARY, AMOR, PELO AMOR DE DEUS ONDE VOCÊ ESTA?<parecia afoito, poderia afirmar que estava abeira do desespero>

-Calma Bruno...

-CALMA?... COMO CALMA, COMO VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA, SE EU NÃO TENHO A MENOR IDEIA DE COMO VOCÊ E A MINHA FILHA ESTÃO?<ele gritava tão alto ao telefone, que ate o Mark que estava no banco da frente me encarou de olhos arregalados>

-Bruno, para de gritar, e me ouve?

-BABAI!<outra escandalosa>

-Filha, meu amor, papai ta com saudades!... Mariane Almeida Hernandez, onde você se meteu com a nossa filha?... Pelo amor de Deus, me diz que vocês estão bem, e que nenhum maluco psicopata sequestraram vocês?

-Nossa, primeiro, economiza no meu nome, okey?... Segundo, de onde você tirou esta de psicopata?

-Eu fui ate onde vocês supostamente estavam, na pulsada, alguma coisa England...

-Como?

-O mesmo taxista que as levaram ate la, me levou também!... E la a mulher me disse que você saiu com um homem alto, de meia idade, e de olho claro, no calor do momento, eu pensei que você pudesse ter me deixado para fugir com este cara...

-Bruno, não, como você pode pensar isso?

-Mary, me perdoa meu amor, por favor volta pra casa...

-Bruno, eu vou voltar, mas não agora!

-Por que não?... Olha eu entendo que você esteja magoada comigo, que você provavelmente não queira me ver nem pintado de ouro, mas por favor, não me deixe afastado de vocês, da minha menininha...

-Bruno, calma, eu só te peço calma, paciência, e ponderância, não surte sem motivos!<senti a minha filha puxando o meu braço para pegar o telefone>

-Sem motivos?... Eu não tenho ideia de onde vocês estejam, como estejam, com quem estejam!... Mary a nossa filha tem meses, a única coisa que eu quero e estar com vocês, mais nada...

-Amor, eu estou sim, muito magoada com voçe, mas por não ter me falado o que tinha acontecido assim que você voltou de viagem...

-Eu fiquei com medo!<confessou>

-E agora você esta colhendo o fruto do seu medo!... Se você tivesse me contado, e claro que eu teria ficado muito magoada, mas sem duvidas estaríamos juntos agora, porem fica tranqüilo, eu so preciso de uns dias!

-Dias?... Mary, dias?... Eu não vou suportar!

-Vai!...

-BAI!<gritu chamando a minha atenção fazendo todos sorrirem>

-Me deixe falar com a ela?<pediu, e eu coloquei no viva voz>

-Fala com o papai!<disse>

-Babai, itia, itio, mai!<fofoqueira>

-E meu amor, você esta com titia, e titio?<como ele a entende?>

-Ehhh... Babai!<puxou o telefone e beijou próximo o aparelho>

-Papai também te ama Angel!... Quem ela disse que esta com vocês?

-Bem, o homem que a mulher da pousada lhe descreveu...<sorri olhando para o Mark>

-Pode ficar tranqüilo Bruno, a sua mulher, e a sua filha estão seguras!

-Humm!<pareceu tentar lembrar de algo>... Voçe, e o Mark?

-Sim!<disse e o Bruno respirou devidamente aliviado>... Elas estão bem, a Mary so precisa de uns dias!

-Eu fiz besteira, eu assumo, mas eu fiquei com muito receio!

-Imagino que sim!... Mas se tratando da  Melany, eu tenho certeza que voçe caiu em uma armadilha!

-Voçe conhece a Melay?<pareceu surpreso>

-Aquela biscate de quinta?... Meu sonho e voar no pescoço dela!<disse e todos sorrimos>

-E a tal tia?

-Talvez você não goste da minha presença, mas sou eu Bruno...

-Laísa!<disse e ficou completamente mudo, a sua tensão era quase sentida através do celular>... Eu te vi no aeroporto em Orlando!<completou seco>... Se tivesse ido falar com você, neste momento a Mary estaria comigo, e não com você!<ciumes?>

-Bruno eu estou com o Mark também!

-Laísa, eu acho que você e a única mulher no mundo que não gostaria que tivesse ao lado da minha mulher neste momento, pois sei o quanto vocês foram importante uma para outra, mas acima de qualquer coisa, nos já conversamos, e eu não sei por que, mas confio em você!<disse sem dar a minima para o meu comentário, me surpreendendo>

-Obrigada Bruno, pode confiar!... Eu a amo tanto quanto você, mas respeito as suas decisões, por isso, em respeito a sua confiança em mim, que eu te peço, para respeitar o tempo da Mary!

-Eu respeitarei, so queria poder passar a virada do ano com elas, ao menos isso!

-Voçe vai meu amor, estaremos juntos logo, logo!

-Eu não entendo amor, você quer ficar afastada de mim, mas não parece estar com tanta raiva!

-E não estou, mas e que e um assunto pessoal, completamente particular, que eu sei que você me privaria, mas acredite Bruno, você e o homem da minha vida, e eu te amo com todas as minhas forças!<disse e ouvi o seu suspiro de alivio>

Conversamos por mais alguns minutos, ele mandou milhares de beijos para a filha, que beijava o telefone como se o beijasse pessoalmente. Antes de encerrar a ligação, pedi que ele explicasse a Ingrid, e pedisse a ela milhares de desculpas, por mim, e que eu não fiz por mal, só estava precisando.



O apartamento do Mark era lindo, e simplesmente gigantesco, era duplex, e ocupava um andar inteiro, e só quando eu entrei ali, que eu tive a noção do quão rico e poderoso ele era, e com a sociedade em que vivemos, e claro que ele tinha que tomar cuidado com a sua imagem. Ele foi super gentil comigo, me acomodou em um quarto, somente para a minha filha e eu, ele queria fazer regalias, como adaptar um quarto so para a Becky, mas eu achei desnecessário, um quarto para nos duas era o suficiente, e eu não queria incomodá-lo.
Os dias se passaram, na minha cabeça estava tudo certo, esquematizado, eu sabia exatamente o que fazer, como fazer, e as conseqüências que eu provavelmente teria, mas eu so sabia de uma coisa. Eu iria faze, e tanto o Mark, quanto a Laísa iriam me ajudar. 
Durante a semana eu falei mais umas duas vezes com o Bruno, e com a minha Irma, disse que a eles que estava bem, e que em breve iríamos nos ver novamente, e que tudo o que estava acontecendo agora, seria bom para o nosso futuro, era por uma boa causa, era para uma boa causa.

Hoje era dia 31 de Dezembro ultimo dia do ano, dia do inicio da minha vingança. Estávamos nos arrumando para pegar o jatinho, já tínhamos conseguido arquitetar tudo, e claro o Mark quase enfartou quando soube o que eu queria de fato, e mesmo com medo, me deu total apoio. 
A Becky já era unha e carne com a Laísa, pois ela foi todos os dias no apartamento do Mark ,já que morava próximo, e eu ficava feliz em vê-las juntas, pois ela fazia bem a minha filha, e a minha filha parecia fazer bem a ela.



Já em Vegas, nos hospedamos no Chelsea Cosmopolitan onde o Bruno iria fazer o show da virada, fiquei sabendo que ele já tinha chego, e mesmo sentindo muita vontade de vê-lo, eu me restringi em olhar a cidade pela janela, não queria correr o risco de me deparar com ele, e acabar desistindo de tudo. Eu estava aqui, e agora iria ate o fim, custe o que custasse, era pela nossa paz, pela nossa vida, e eu sei que ele jamais conseguiria fazer o que eu iria fazer, e nem poderia . Então de uma forma ou de outra, seria realmente que iria me colocar a frente deste problema, para acabar de fato com ele.



-Você esta linda!<disse Mark me encarando!

-Queria estar de branco como e tradição no Brasil, mas eu sei que se colocasse branco, poderia manchar o meu vestido!<sorri me encarando no espelho>

-Ai Mary, estou com tanto medo ainda!

-Fica calmo Mark, vai dar tudo certo!

-Você precisa tomar cuidado Mariane, agora e serio amor!<acho que Laísa nunca deixara de me chamar de amor>

-Eu vou tomar Laísa, já disse!... Promete cuidar da minha princesa, e entregá-la ao pai dela depois do show?<beijei a minha filhinha linda que ao contrario de mim, estava toda de branco>



-Prometo!

-Bem, se estamos todos preparados, e melhor descermos, já e onze da noite, onze e dez começa o Show do seu marido!

-Então vamos!

Saímos do quarto em que estávamos hospedados, e seguimos para o hall de entrada que por sinal estava cheio, tinham muitos fotógrafos na entrada do local onde seria o Show, mas por sorte passei despercebida mesmo estando ao lado do Mark. 
Respirei fundo, enquanto seguíamos para o local, entramos em uma parte mais reservada para vermos o Show, que por acaso estava começando. Olhei para o palco e senti o meu peito acelerar, ao ver o meu marido começando a cantar Moonshine, foi impossível não me lembrar da primeira vez que ele a cantou para mim, antes de dormir.



Um comentário:

  1. Ai meu Deusssssss!!
    O que vai acontecer mulher? Como você para assim?... Você me deixou intrigada, anciosa, TUDO haha.
    A fic tá ótimaaaaa ❤

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